O setor de raio-X presta um serviço de extrema importância nos centros de internação. Seja para avaliar a evolução clínica de um paciente ou evidenciar o posicionamento de um catéter, por exemplo. Mas o que muita gente se pergunta é como atender medidas de radioproteção em um ambiente que nem sempre é planejado para o uso do aparelho móvel.
A exposição ocupacional é um questão legealmente discutível e a prevenção para a atividade insalubre nem sempre adotada. A portaria 453 MT define por exemplo uma distância mínima de 2 metros de um leito em relação ao outro, defendendo o uso de biombo para a impedância dos raios em caso de distância inferior.
Nos leitos de internação esta distância não é o problema, porém, todas as medidas de proteção como a distância do disparador a comunicação verbal são necessárias para a realização da tarefa.
As cirurgias que utilizam o intensificador de imagem também tem aumentado, uma vez que é progressivo o desenvolvimento e uso de materiais inorgânicos sendo implantados nos mais diferentes procedimentos médicos. Sabemos que nem todos os profissionais envolvidos dentro da sala cirúrgica se preocupam com os efeitos nocivos da radiação, mas os técnicos e tecnólogos em radiologia são conhecedores dos riscos inerentes e sabem as medidas corretas a serem adotadas. Neste procedimento, o uso correto de aventais pumblíferos, protetores de tireóide e óculos são fundamentais, bem como a monitoração individual de dose.
Vamos ficar alerta e trabalharmos de forma segura. Essa responsabilidade é nossa. Bom trabalho.
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