ATUAÇÃO DOS TECNÓLOGOS EM ÁREAS ESTRATÉGICAS

Os cursos Superiores de Tecnologia foram regulamentados por diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação pela Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002. Essa resolução define em seu artigo 1, que:

“A educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias”.

Primeiramente gostaria de esclarecer um tabú. Não existe embate entre técnicos e tecnólogos em radiologia. Cada um tem suas virtudes e suas deficiências. Se por um lado o técnico tem um envolvimento prático mais dedicado durante o curto período do curso o tecnólogo apresenta em sua grade maior abrangência dentro das disciplinas necessárias aos profissionais de saúde.

Focando novamente no tema do artigo, os tecnólogos interessados em ingressar em setores estratégicos que envolvem os processos radiológicos vêem esta possibilidade cada vez mais próxima. Quando este estudande consegue, ainda dentro da universidade, desenvolver habilidades específicas e aprofundar em determinados temas já começa a se destacar e a trilhar um rumo diferente da maioria. Não significa que terá mais sucesso, mas significa que terá oportunidades que não estão na vitrine para qualquer um. A área de tecnologia que envolve principalmente a parte de sistemas e equipamentos médicos não para de crescer e é cada vez mais uma boa dica para a inserção deste profissional com visão global do fluxo de dados e imagens para fins diagnósticos.

Um exemplo: depois que o médico termina o curso de medicina precisa realizar sua residência que indicará muito provavelmente a especialização que deseja seguir. A radiologia da mesma forma é muito ampla, mostrando a necessidade da educação continuada após o período acadêmico.

Boa sorte a todos e qualquer dúvida ou sugestão de matéria estou à disposição.

Bernardo Dória

BRASIL: DESAFIOS E OBSTÁCULOS PARA DIFUSÃO DE SISTEMAS PACS.

O Brasil ainda tem muito que aprender com a informatização e digitalização em Diagnóstico por Imagem. É verdade que muita coisa mudou em menos de 10 anos, mas acredito que todos concordam que estamos longe de vivermos uma revolução tecnológica em radiologia. Uma das coisas que mais atrapalham este desenvolvimento é a falta de informação. Durante o tempo que atuava diretamente com projetos PACS pude perceber que antes de tentar levar uma solução era obrigado a ensinar sobre o conceito deste produto para depois evoluir para os benefícios que este tipo de projeto agrega no fluxo de trabalho.

A verdade é que quando um radiologista ou dono da clínica faz um investimento em um tomógrafo ou ultra-som novo ele sabe que está pagando algo palpável e issso, por si só, justifica a sua ação de adquirir. O PACS, apesar de necessitar de toda uma estrutura de hardware e rede tem o seu valor focado na "disponibilidade" de um software maduro, intuitivo, prático e que lhe permita tratar e disponibilizar imagens de uma forma que jamais ele teria alcance. Os grandes centros (principalmente aqueles que dispõem de profissionais capacitados para gerenciar este sistema) já incorporaram esta idéia e trabalham de forma sólida para desenvolver suas ferramentas.

Um exemplo muito simples de se fazer uma analogia foi a quase total extinção das antigas gráficas de convites. Com o advento do computador e uma série de outros equipamentos de impressão, menos de 10% das empresas deste setor sobreviveram e se modernizaram. Acredite, acontecerá o mesmo com as clínicas e laboratórios que oferecem o serviço de exames com imagem. Aquelas que não mudarem os seus processos estarão condenadas a não suportar a manutenção de um serviço convencional, que acreditem, é muito mais caro.

Lembro a vocês que no Link "Recomendo!" estão algumas sugestões de blogs da área radiológica. Entrem e valorizem aqueles que gostam de repartir o conhecimento. Um abraço.

A ALTERNATIVA ECONÔMICA DO PAPEL EM ULTRASONOGRAFIA

A realidade da radiologia mostra que cada vez mais os processos que compõem esta atividade tornam-se mais onerosos. A inexistência de reajuste no repasse por parte dos planos de saúde há anos obriga clínicas e hospitais a buscarem soluções que sejam mais econômicas mas que não reduzam a qualidade e humanização do atendimento.

A utilização dessa solução de impressão está cada vez mais difundida no Brasil e já podemos encontrar empresas que fazem este trabalho de forma séria e responsável, utilizando equipamentos de última geração para atender todas as demandas.

Em Minas Gerais não é diferente. Estamos na "crista da onda" no que diz respeito à substituição de vídeo-printer por impressoras que permitem que todas as imagens de um exame saiam em uma única folha A4. O paciente ao pegar o resultado tem uma reação positiva frente à estética desta apresentação. Conhecendo o mercado mineiro, vemos que o paciente julga toda uma estrutura física, investimento em humanização, funcionários capacidados e equipamentos de ponta por um único fato, a qualidade e beleza do resultado que está sendo entregue. O papel como alternativa de impressão dos frames ultrasonográficos tornou-se um combo atrativo: redução de custo e melhoria dos padrões.

Se você quer mais informações a respeito do tema ou simplesmente conhecer melhor sobre o assunto entre em contato conosco.

Bernardo Dória - Soluções Radiológicas
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