A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E O DIAGNÓSTICO DE AVC

 

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral é um dos principais motivos de internação nos hospitais. Esta patologia é de acometimento súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Este evento pode ter característica isquêmica ou hemorrágica.

Venho percebendo que este diagnóstico tem ganhado um suporte muito grande de uma modalidade que há tempos dá ajuda a neurologia. Trata-se da ressonância nuclear magnética. Cada vez mais tenho visto neurologistas solicitarem este exame em relação à tomografia quando o serviço de saúde tem disponibilidade para o atendimento de urgências e emergências neurovasculares.

No Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte, desenvolvemos um protocolo próprio para estes casos, realizando sequências axiais ponderadas em Difusão, Flair, Gradiente e em alguns casos a perfusão. O objetivo é ser prático e fornecer a informação necessária rapidamente, dando mais tempo dentro da janela de atendimento para a intervenção médica. Os pacientes também apresentam em alguns casos quadro confusional, o que dificulta a permanência por mais tempo no equipamento. Dependendo do caso, as angiorressonâncias de vasos cerebrais e de carótidas\vertebrais também são realizadas.

Para todos aqueles que operam a ressonância magnética, técnicos e tecnólogos a mensagem da matéria é para que estejamos sempre atentos e prontos para realizar este atendimento de forma segura, preservando a saúde e contribuindo para uma evolução positiva do paciente

 

Na figura ao lado, imagem da sequência axial ponderada em difusão mostrando área de realce.

1.↑ a b CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM HOSPITAL SECUNDÁRIO Dra. Márcia Radanovic http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2000000100015&lang=pt